Decorreu no passado dia 4 de junho de 2025, na Universidade de Évora, a cerimónia pública de tomada de posse de Maria João Costa como Vice-Reitora para a Investigação, Inovação e Internacionalização.
Maria João Costa foi coordenadora da proposta da Unidade de I&D CREATE e foi, até esta data, Diretora desta Unidade de investigação. Exerce funções no Departamento de Física da Universidade de Évora desde 1993, sendo atualmente Professora Catedrática e membro integrado do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia para o Sistema Terra e Energia (CREATE).
Na sua intervenção, Maria João Costa começou por agradecer o convite e a confiança depositada, deixando também uma palavra de apreço ao seu antecessor: “Quero deixar uma palavra de reconhecimento ao Professor Paulo Quaresma pelo empenho e contributo ao longo do seu mandato”, afirmou, sublinhando que assume este novo desafio “consciente de que o tempo disponível é limitado, mas também com a convicção de que, mesmo em ciclos curtos, é possível semear mudanças, solidificar processos e abrir novos caminhos”.
Considerando que vivemos “tempos de grande transformação no Ensino Superior e na Ciência”, a nova Vice-Reitora salientou que “a competitividade internacional é crescente, os desafios globais exigem respostas cada vez mais interdisciplinares e colaborativas, e a inovação tornou-se um eixo estruturante não só da economia, mas também da missão das universidades.”
Nesse contexto, Maria João Costa afirmou que neste “novo ciclo que agora se inicia”, assume “com clareza o compromisso de contribuir ativamente para reforçar o papel da Universidade de Évora como verdadeiro pilar do desenvolvimento regional e do impacto territorial”. Apontou como prioridades o apoio aos investigadores, o incentivo a talentos emergentes e o combate à precariedade, que considera ser um fator que “fragiliza carreiras promissoras”.
Assumindo a liderança das áreas da investigação, inovação e internacionalização, a nova Vice-Reitora antecipou que o reforço da capacidade de captação de financiamento competitivo, assim como a consolidação e expansão de parcerias estratégicas internacionais, deverão ser uma realidade cada vez mais presente.